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Modelo desmascarada por dizer ter 2,13 m afirmava ser de família de ‘gigantes’

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A modelo Marie Temara, de 28 anos, desmascarada por mentir ter 2,13 metros de altura, fazia vídeos onde dizia fazer parte de uma família de “gigantes”. A influenciadora, que afirma ganhar R$ 500 mil por semana, alegava nas redes sociais que seus três irmãos e a sua mãe seriam ainda mais altos: os irmãos teriam 2,26 metros, 2,36 metros e 2,39 metros cada, enquanto a sua mãe mediria 2,26 metros, e seria jogadora de basquete na liga WNBA. O seu pai, por outro lado, seria um jogador profissional de Rugby e o “baixinho” da casa, medindo 1,91 metros.

Após algumas denúncias de que ela estaria enganando os assinantes, o jornal Daily Star acabou revelando que a jovem, na verdade, mede 1,88 metro, o que não é pouco, mas fica longe da altura anunciada. 

Em uma entrevista feita para o PageSix, Marie disse que sofria bullying na escola pela sua altura, sendo chamada por apelidos como King Kong. Em 2021, ela criou um TikTok para falar sobre altura e hoje ela já tem mais de 2,2 milhões de seguidores na plataforma e mais de 1,6 milhões no Instagram. “Fiquei tão chocada – pensei: ‘Uau, as pessoas realmente gostam disso?!'”, contou ela ao site.

Macrofilia

Com o sucesso nas redes sociais, a modelo conta que usa sapatos de salto e truques de gravação, como ângulos favoráveis, para dar a impressão de ser mais alta do que já é.

Apesar de não ser tão conhecida e popular, a macrofilia normalmente é um fetiche de homens que sentem prazer em mulheres maiores, que os fazem se sentir pequenos e subjugados. “Ganho dinheiro fazendo os caras se sentirem menores, porque sou muito grande”, diz ela.

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Bullying e dificuldades para namorar

Em entrevista ao site NeedToKnow, Temara falou que tem dificuldades para namorar, apesar de ter milhões de fãs online. “Admito que é extremamente difícil encontrar um cara mais alto do que eu”, conta. “Namorar na minha altura é quase impossível porque é muito limitado,” explicou ao site.

Conforme a plataforma, apenas 2% da população da Flórida, estado onde Marie Temara vive, é maior do que 1,90 metro. “Me disseram que ‘ninguém gosta de garotas altas’, que pareço um ‘homem de salto alto’, que sou ‘pesada demais para ser uma garota’ e que ‘os Giants estão procurando um linebacker’”, desabafou.

Como já dito, bullying fez parte da sua vida desde muito cedo, já que ela era a mais alta da escola e, por isso, era diferente de todo mundo. “As crianças implicavam comigo e me chamavam de homem ou de casa porque eu era mais alta e mais pesada do que a maioria dos professores do sexo masculino,” contou Marie Temara.

Ela disse que os colegas eram tão cruéis que ela almoçava sozinha no banheiro, porque não tinha amigos. No entanto, isso a ajudou a se tornar uma mulher confiante. De acordo com a influenciadora, hoje ela aceita as suas curvas e tem orgulho de ser alta e de inspirar mulheres altas a entenderem que ser alta e diferente é bonito.

“Agora sou ultrafeminina porque nunca mais quero ser chamada de homem e estou tentando mudar o estigma de que ser alto não é uma característica masculina,” explica.

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